domingo, 11 de dezembro de 2011

Uma versão mais Jorge Amado dos fatos



Um amigo analisou os fatos:
"Você namorava um, ficava com outro, depois mudou de cidade e de vida, não cortou relacionamento com nenhum dos dois, mesmo eles te ferindo as vezes, ou muito (no caso do um), depois aceitou namorar com o que ficava (o outro), e traiu com o que namorava antes (o um), e agora não ta com nem um, nem outro".

É basicamente isso: Dona flor e seus dois maridos.

Então vamos falar sobre o 1:
Primeiro: Não namorava com ele, nunca namorei e ele nunca disse que me amava, nunca fez promessas, enfim. Estava na cara que não era alguém para se apaixonar, dizia sempre: não crie expectativas e eu inconscientemente criava.

O 1 é aquele tipo de cara que não quer nada sério. Que em um momento é super carinhoso, amável, legal, em outro simplesmente não liga, some e inventa a desculpa mais esfarrapada do mundo. É o tipo de cara que mesmo sendo assim você se apaixona e eu fui a otária da vez. Era meu professor, e desde o início, estava na cara que qualquer coisa vinda dali não podia prestar. Hoje percebo que é uma relação desigual, ele sempre teria mais conhecimento que eu, mais experiência, enfim. Não por ser mais velho, pois já me relacionei com pessoas mais velhas que eles, mas até pela relação aluno-professor que já é hierárquica.
Tivemos um "causo" de 7 ou 8 meses, com alguns pequenos deslizes depois disso. Mesmo eu tendo entendido que o que realmente gostava era de uma pessoa idealizada, que não existia de fato, ainda assim dizia sim e estava sempre disponível quando precisava. Mesmo tendo sofrido, quebrado a cara, entendido que não era o que queria e decidido que lutaria contra, não conseguia dizer não...

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