segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Largado no mundo, eu vivo...

Hoje estou infinitamente melhor. Não chorei, não me sinto o pior dos seres humanos, tenho até expectativas no futuro! Olha só que evolução. Infelizmente, não consegui levantar da cama e ir pra faculdade, perdi uma prova, mas pelo menos tenho um atestado pra poder fazer a segunda chamada. Lembrei da época do Ensino Médio logo quando descobriram do meu envolvimento com 1*, todos me criticaram, me evitaram e eu me senti péssima queria mudar de colégio, ir embora. É, serve um pouco de exemplo pra esse momento, a diferença é que não me sentia culpada e nem perdida, mas não vou falar de coisas tristes senão começo a chorar. Um pouco mais de Cazuza hoje:




* Para evitar a identificação dos envolvidos cito-os como números. Para saber mais sobre o 1 veja o post anterior.

Um comentário:

  1. Olá Raquel,
    Você deixou um comentário em minha postagem : “ Por favor, seja feliz”.
    Venho aqui em teu cantinho responder.

    Em primeiro lugar, gostaria de te dizer que gosto de pessoas que examinam.
    Colocar um tema em dúvida e refletir sobre ele, muitas vezes pode ser melhor do que aceitar qualquer informação para si.
    Essa é a sua capacidade de questionamento!

    Em segundo, que entendo seu espanto com a leveza com que trato a felicidade.
    Há muito pouco tempo atrás ainda me sentia assim como você e sei que muitas, mas muitas pessoas mesmo, também se sentem dessa maneira.

    Aproveitando a deixa, gostaria de deixar-lhe uma simples sugestão:

    Imagine que amanhã você vai descobrir que para ser feliz não precisa de mais nada do que você sente falta. Imagine que essa culpa que você sente não lhe faz mais mal. Imagine que seja possível ser feliz sem precisar eliminar ou ganhar mais nada em sua vida. Que a felicidade pode ser sua assim como seu corpo é seu, agora, mesmo com as suas imperfeições.

    Assim tudo parece mais fácil, não é mesmo?

    Talvez desistir de encontrar a felicidade como imaginemos que iremos encontrar, seja o caminho para ser feliz, apesar disso parecer tão contraditório.

    Um abraço,
    E muita luz!

    Carolina Flores Quintanilha.
    menteperceptiva.blogspot.com

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